DIVINA AURORA

Reflexão à Liturgia da Palavrada Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria

A Solenidade da Imaculada Conceição de Maria é celebração do Advento. Na sua Conceição fica mais perto de nós o Salvador prometido. As semanas de Daniel estão contadas, os tempos estão maduros para a messe. Depouis da longa busca e expectativa, através de noites e desertos, a humanidade, a humanidade vai dar o fruto apetecido, que esperava desde os começos. Já temos connosco a Arca da Nova Aliança, que vai trazer o Novo Testamento.

A Imaculada representa o pequeno “resto de Israel”, purificado na dor e na esperança para receber o Messias. A Imaculada Conceição encerra no seu ministério as primícias da redenção e reproduz o modelo da nova humanidade.

O mistério de Maria Imaculada só se entende no contexto da História da Salvação. Pela desobediência de Adão, rompe-se a harmonia das relaçãos do homem com Deus, consigo e com os outros, introduzindo no mundo o opecado, a rebelião e a morte. Mas, inerente ao castigo, vai a promessa de um Redentor, Jesus Cristo, o novo Adão. Com a sua morte e ressurreição, reconciliou-nos com Deus e com todas as criaturas. A Mulher da promessa, que dá ao mundio tal descendência, É Maria de Nazaré.

O homem, não aceitando a sua condição, por a considerar um limite,, uma barreira à sua liberdade e ao seu conceito de felicidade, quis ukltrapassá-la por conselho malévolo, resolvendo colocar-se no lugar de Deus. Esta insensatez falhou o objectivo e provocou a sua própria ruína. Assim descobriu a sua «nudez», isto é, a sua natureza frágil, débil e efémera.. Sentiu-se envergonhado e procurou esconder-se do Criador. Este, na Sua infinita misericórdia, anuncia-lhe a esperança na derrota da «serpente», através da acção de uma mulher, que a esmagará para sempre. A primeira leitura é tirada do Livro do Génesis 3,9-15.20.

Razão teremos nós para proclamar o Salmo 97 (98), 1.2ab.3cd-4, como resposta à primeira leitura: «O Senhor operou maravilhas eos confins da terra puderam ver a salvação do nosso Deus».

Deus manifesta-se em Jesus Cristo, a fim de que todos os homens recebessem a sua vida divina e fossem i8ntroduzidos na sua família. Deste modo poderão ser felizes com Ele, pois a humanidade não está destinada à destruição, mas à alegria perene. É o que nos diz a segunda leitura tirada da Epístola de S. Paulo aos Efésios 1, 3-6.11-12. “Santos e irrepreensíveis”. Foi para isto que Deus nos escolheu. Ser imaculado é o ideal de todo o cristão, vivido desde o Baptismo. Pelo Baptismo, também nós declaramos inimizade com o mundo, o demónio e o pecado, para vivermos na graça e na amizade de Deus. Vida em graça significa para nós harmonia com Deus, connosco e com os outros, superando egoísmos e tensões.

O nascimento de Jesus, o Messias, é intervenção de Deus e surgte dentro da História de maneira totalmente nova. Por isso, Maria é proclamada «bendita entre todas as mulheres». Salve, ó cheira de graça”, refere a passagem do Evangelho segundo S. Lucas 1, 26-38. Cheia de graça é o seu nome, assim lhe chamam no Céu. Foi concebida em graça e amizade, isenta de toda a culpa. Só assim podia ser cheia, vivendoo amior sem medidas. Na plenitude do amor não há lugar para o pecado. Por isso vive em inimizade com o mal, em perpétus oposição. O dragão enfurecido não pode venceer a Mulher (Livro do Apocalipse 12, 13-17). Desde o seu triunfotriunfa nela a harmonia com Deus e com os outros, expressa em amor e serviço. Na Virgem Imaculada toda a humanidade lavou o rosto, para poder receber em festa io Senhior da vuida e do universo. Maria de Nazaré é a delegada dos homens para ir ao encontro de Deus, nossa voz e representante, oferta suprema da nossa raça.

“O Senhor está contigo” – afirma o Anjo à Virgem Santa Maria. O Senhor é a sua força. Nela e por Ela faz o Senhor maravilhas. Pela força redentora de Jesus Cristo, sua descendência, Maria esmagou, desde a sua Conceição, a cabeça da serpente. Foi preservada do pecado original “em previsão dos méritos de Jesus Cristo” (Pio IX), remioda como todos nós, “mas de modo mais sublime (LG do Concílio Vaticano II). Nós caímos e fomos levantados, mas Ela foi preservada de cair. Maria é maravilha de Deus, realização perfeita da sua imagem e semelhança.

Maria Imaculada é o ideal humano da justiça e santidasde, que nos desperta e aponta io caminho. Na grande luta está o Senhor connosco.

Diácono António Figueiredo

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