Desde Frei Bartolomeu dos Mártires, santo varão da Igreja, e alfacinha como eu, (baptizado na pia baptismal da Igreja com a mesma invocação), que os seminários são uma das grandes prioridades na organização das igrejas diocesanas. Neles se formam os homens que, no mundo, serão a visibilidade de Jesus Cristo quando, reunidos com os baptizados em assembleia orante, celebram o Mistério Pascal da Nova Aliança.
Nem sempre existiram seminários! Até ao século XVI as dioceses não sentiam necessidade de formar o seu clero. Apenas pediam dele a disponibilidade para celebrar os sacramentos e para manter limpos e dignos os seus lugares de culto. No entanto, a Crise da Reforma exigiu das comunidades cristãs um novo olhar sobre os presbíteros. Não bastava apenas a administração dos sacramentos, era necessário também o ministério da “cura das almas” e o ensino destas num tempo que se tornava intelectualmente exigente e esperava uma maior coerência de vida da Igreja e dos seus ministros.
Tal teria de ser preparado, num espaço e num tempo, onde os candidatos às ordens sagradas deveriam repetir os mesmos passos que os primeiros apóstolos fizeram com Jesus Cristo. E apesar das dificuldades de implementação, os seminários surgiram discreta mas progressivamente na vida das Igrejas diocesanas .
Os tempos mudaram e estão permanentemente a mudar, por isso, o que vai sendo pedido aos presbíteros vai mudando e vai obrigando a uma progressiva reorganização dos seminários. Tal tem um custo em bens e clarividência.
Por isso é preciso rezar mais pelos seminários e é preciso colaborar mais com os seminários.
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