MISSÃO É VIDA

Catedral de Luanda, dedicada a Nossa Senhora dos Remédios

Nas terras de missão, cada uma delas tem áreas de actuação e missionação vastíssima, abrangendo centenas, senão mesmo milhares de quilómetros quadrados. No extenso território da área de missão existem várias povoações, distantes umas das outras que os missionários percorrem com regularidade. Aqui, o missionário anuncia a Boa Nova do Reino de Deus, podendo eventualmente dar uma ajuda nos domínios da educação e da saúde. Normalmente nas aldeias que o missionário assiste, existe uma capela onde eventualmente pode ser celebrada a santa Missa, em altar improvisado. omo a área da missão é extensa, por vezes algumas vilas são abrangidas e agregadas na assistência religiosa da missão mais próxima. Também foi em terra de missão em território de acção que eu nasci, fui baptizado e dei os meus primeiros passos, enfim, cresci.

Da Mensagem do Santo Padre

 «Já o facto de ter recebido gratuitamente a vida constitui um convite implícito para entrar na dinâmica do dom de si mesmo: uma semente que, nos batizados, ganhará forma madura como resposta de amor no matrimónio e na virgindade pelo Reino de Deus. A vida humana nasce do amor de Deus, cresce no amor e tende para o amor. Ninguém está excluído do amor de Deus e, no santo sacrifício de seu Filho Jesus na cruz, Deus venceu o pecado e a morte (cf. Rom 8, 31-39). Para Deus, o mal – incluindo o próprio pecado – torna-se um desafio para amar, e amar cada vez mais (cf. Mt 5, 38-48; Lc 23, 33-34). Por isso, no Mistério Pascal, a misericórdia divina cura a ferida primordial da humanidade e derrama-se sobre o universo inteiro. A Igreja, sacramento universal do amor de Deus pelo mundo, prolonga na história a missão de Jesus e envia-nos por toda a parte para que, através do nosso testemunho da fé e do anúncio do Evangelho, Deus continue a manifestar o seu amor e possa tocar e transformar corações, mentes, corpos, sociedades e culturas em todo o tempo e lugar. A missão é resposta, livre e consciente, à chamada de Deus. Mas esta chamada só a podemos sentir, quando vivemos numa relação pessoal de amor com Jesus vivo na sua Igreja. Perguntemo-nos: estamos prontos a acolher a presença do Espírito Santo na nossa vida, a ouvir a chamada à missão quer no caminho do matrimónio, quer no da virgindade consagrada ou do sacerdócio ordenado e, em todo o caso, na vida comum de todos os dias? Estamos dispostos a ser enviados para qualquer lugar a fim de testemunhar a nossa fé em Deus Pai misericordioso, proclamar o Evangelho da salvação de Jesus Cristo, partilhar a vida divina do Espírito Santo edificando a Igreja? Como Maria, a Mãe de Jesus, estamos prontos a permanecer sem reservas ao serviço da vontade de Deus (cf. Lc 1, 38)? Esta disponibilidade interior é muito importante para se conseguir responder a Deus: Eis-me aqui, Senhor, envia-me (cf. Is 6, 8). E isto respondido não em abstrato, mas no hoje da Igreja e da história.»

Na sede da missão a vida fervilha. É aqui onde residem os missionários. Aqui os serviços religiosos já são prestados numa capela maior. Para além da assistência religiosa, há missões que possuem escolas primárias onde ensinam os primeiros anos de escolaridade. Também é notória a assistência médico-sanitária. Conheci missões (católicas e protestantes), possuidoras de belíssimos hospitais, que exerciam, para além dos serviços de enfermagem, serviços nas áreas de medicina oftalmologia, cirurgia, etc. Esclareço que esta análise se refere até ao ano de 1974, não correspondendo portanto à actualidade.

Diácono António Figueiredo

Diácono António Figueiredo

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