

Diácono António
Todos os anos, o Santo Padre redige uma Mensagem para o Dia Mundial das Missões, que acontece sempre no decorrer do mês de Outubro, que a Igreja Consagra como o mês das Missões, sendo que este ano será a 18 de Outubro.
A mensagem deste ano de Sua Santidade o Papa Francisco, é subordinada ao lema “Eis-me aqui, envia-me“, tirado do Livro de Isaías 6,8. Vejamos o contexto desta frase, lendo na totalidade o versículo 8 do capítulo 6 de Isaías:
«E ouvi a voz do Senhor que dizia: quem enviarei Eu? E quem irá por nós? Então eu disse: Eis-me aqui, enviai-me.»
Vale sempre a pena ler com atenção o capítulo 6 da profecia de Isaías, que descreve a vocação de Isaías.
Diz o Santo Padre:
«Neste ano, marcado pelas tribulações e desafios causados pela pandemia do covid-19, este caminho missionário de toda a Igreja continua à luz da palavra que encontramos na narração da vocação do profeta Isaías: «Eis-me aqui, envia-me» (Is 6, 8). É a resposta, sempre nova, à pergunta do Senhor: «Quem enviarei?» (Ibid.). Esta chamada provém do coração de Deus, da sua misericórdia, que interpela quer a Igreja quer a humanidade na crise mundial atual. «À semelhança dos discípulos do Evangelho, fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda. Demo-nos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados mas, ao mesmo tempo, importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento. E, neste barco, estamos todos. Tal como os discípulos que, falando a uma só voz, dizem angustiados “vamos perecer” (cf. Mc 4, 38), assim também nós nos apercebemos de que não podemos continuar estrada cada qual por conta própria, mas só o conseguiremos juntos». A missão que Deus confia a cada um faz passar do «eu» medroso e fechado ao «eu» resoluto e renovado pelo dom de si.»
Na mensagem, o Papa não esquece “as tribulações e desafios causados pela pandemia do covid-19” e propõe à Igreja uma atenção especial a estas circunstâncias que interpelam toda a humanidade.
O Papa Francisco constata como “«à semelhança dos discípulos do Evangelho, fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda” e como nos “demos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados mas, ao mesmo tempo, importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento. E, neste barco, estamos todos.”
Diácono António Figueiredo
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