Linda-a-Velha

Este filme retrata acontecimentos que decorreram durante a segunda guerra mundial, focando-se especialmente nas experiências de Desmond Doss, um médico de combate americano pacifista que, como cristão, se recusou a portar ou usar qualquer tipo de arma de fogo. Algo que ficou gravado como uma das suas citações mais impactantes foi “enquanto todos vão estar a tirar vidas eu vou estar a salvá-las”. 

Desmond Doss trazia consigo algo que lhe dava uma força e coragem muito maiores: uma bíblia de bolso. Esta atitude fez com que fosse muitas vezes rejeitado e gozado pelos seus colegas, por pensarem que ele era apenas um cobarde. Doss foi, inclusive, “convidado” a ir para casa, já que ninguém acreditava que ele conseguisse sobreviver a uma guerra sem uma arma.

Contudo, Desmond Doss surpreendeu toda a gente quando, na batalha de Okinawa, em 1945, enquanto todos esperam pelo nascer do dia, tomou a decisão de voltar sozinho ao campo de batalha para resgatar todos os feridos que encontrasse. Doss passou a noite toda a transportar colegas seus de volta para segurança, bem como soldados inimigos. Por cada pessoa que salvava, pensava para si mesmo “por favor, meu Deus, ajuda-me a salvar mais um”. E foi assim que conseguiu salvar cerca de 75 homens.

Daí em diante Doss passou a ser respeitado pelos seus colegas, que se aperceberam que, afinal, ele era a pessoa mais corajosa que ali estava e que tinha um verdadeiro espírito de equipa, pois nunca abandonava os seus companheiros quando estes mais necessitavam dele.

É importante salientar que este filme se baseia em factos verídicos, e que Desmond Thomas Doss foi a primeira e única objeção de consciência a receber a Medalha de Honra na Guerra.     

Esta semana, perante este testemunho, procuremos também nós ter força e coragem para lutar pelo que acreditamos e para que nunca percamos a esperança. Para que acima de tudo tenhamos sempre fé! 

Ana Serra